Entre lo íntimo y lo común. Paisaje y memoria en las narrativas del retorno

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5195/bsj.2023.315

Palavras-chave:

Espacio autobiográfico, memoria, retorno, paisaje literario, novela contemporánea latinoamericana

Resumo

Este artigo lê a obra de Maximiliano Barrientos em diálogo com um corpus de romances publicados a partir de 2000, que se estruturam em torno do tema do regresso e da dimensão memorial da paisagem. Enquadrando a noção de "espaço autobiográfico" proposta por Leonor Arfuch, observa-se a composição narrativa das paisagens como interfaces afectivas que medeiam entre o público e o íntimo.

De um lado, o ensaio analisa estratégias de "demarcação", que procuram dissociar a narrativa do seu dever de representação de um "nós" colectivo; e, por outro lado, aborda a viragem em direcção a perspectivas intimistas que reapropriam a paisagem como superfície de projecção e introspecção do eu. O argumento central é que as narrativas de regresso, das quais a obra de Barrientos tem um grande protagonismo, convidam-nos a pensar nas formas como a literatura expande, transforma e interroga os imaginários espaciais através do afecto, possibilitando assim novas comunidades imaginadas e novas articulações do comum.

Publicado

2023-11-30